Resenha: As Sete Irmãs


As Sete irmãs

Autor: Lucinda Riley
Editora: Novo Conceito
Ano de Publicação: 2014
Número de páginas: 560
Código ISBN: 9788581635330
Nota: 5/5 estrelas
Sinopse: Elas eram seis irmãs. Crianças vindas de lugares distantes, transformadas em família por um homem misterioso. Unidas pelo amor e pelas dúvidas sobre suas origens. Até o dia em que perdem o pai, o que encoraja cada uma a cumprir o seu destino em busca do passado. Maia, a mais velha, é a primeira a procurar a verdade. Em meio às belezas do Rio de Janeiro, ela irá mergulhar em uma história de amor devastadora, sob os braços do Cristo Redentor.

Resenha: Pa Salt é um milionário solteiro que carrega muitos mistérios, ele adota 6 meninas (cada uma em um canto do mundo) e as nomeia como a constelação de estrelas Plêiades (As Sete Irmãs): Maia, Alcyone, Asterope, Celeano, Taygete, Electra e Merope. As seis meninas ficavam sempre aguardando a chegada da sétima, mas Pa Salt diz que Merope nunca foi encontrada.

"-Pa - perguntei. - Quando vai trazer nossa sétima irmã para casa? (...)  - Não, Maia, não vou trazê-la. Porque nunca a encontrei."

O livro começa com a morte de Pa Salt e o encontro das seis irmãs na casa onde moravam com ele antes de cada uma seguir a sua vida. O advogado de Pa Salt entregou para as meninas uma carta que o pai havia deixado para cada uma antes de morrer com pistas de onde elas vieram e recados pra seguir a vida.

As sete Irmãs é o primeiro livro de uma série (de sete) e cada um contará a história de uma das irmã. O primeiro conta a história de Maia, a mais velha das seis, uma tradutora de livros, que com as pistas que Pa Salt deixou, descobre que nasceu no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro.
 Maia era a única das irmãs que ainda morava com Pa Salt e mantinha uma vida pacata. Com a descoberta sobre sua verdadeira origem, Maia embarca numa viagem pro Brasil, com um endereço (deixado por Pa Salt através de coordenadas) e um pedaço de Ladrilho datado de 1929. Chegando ao Brasil ela entra em contato com Floriano Quintelas, um historiador e autor de um dos livros que Maia traduziu para o francês. Os dois juntos passeiam pelo Rio de Janeiro e começam a busca por pistas sobre o nascimento de Maia.

Através dos escritos no ladrilho, ela consegue descobrir o nome de sua bisavó. Quando foi visitar o endereço, que foi deixado como sendo a casa da sua família, ela encontra uma senhora muito doente que se nega a falar com ela, mas a empregada da casa lhe entrega umas cartas escritas pela sua bisavó (Izabela Rosa Bonifácio), que viveu na década de 20.
"Com um dedo fino e magro, ela apontou para a selenita no cordão de ouro ao redor do meu pescoço. - Sei quem você é. Adeus."
A partir desse momento o livro intercala entre as cartas escritas por Izabela Bonifácio e a busca de Maia por informações sobre a sua origem. Através das cartas descobrimos que a história da família de Maia está diretamente ligada a construção do cristo redentor.



A história nos mostra um contraste entre o Brasil na década de 20 e o Brasil atual. O livro é muito bom, muito bem escrito, uma leitura intrigante que nos deixa sempre com vontade de saber mais um pouco sobre a vida de Izabela e a origem de Maia. Eu amo histórias antigas e descobrir um pouco mais sobre a construção de uma das maravilhas do mundo me deixou fascinada.


Ameeeeeeei! Ansiosa pelos próximos e para descobrir os mistérios que Pa Salt esconde! :)


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